02 julho 2008

Euro 2008: Y vive Espanha!


Futebol espectáculo, de qualidade, privilegiando a troca da bola, assim se pode traduzir a forma de jogar da equipa que venceu o Campeonato da Europa de Futebol, que terminou no passado domingo 29. Reinou o futebol de ataque. Para todos os amantes deste tipo de futebol, como eu, foi uma grande vitória, pondo fim, às vitórias de equipas mais cínicas, como a Grécia, no Euro 2004, e a Itália, no Mundial 2006. A equipa espanhola demonstrou que o futebol se ganha pelo seu colectivo, e não pelo número de estrelas que uma equipa possui. Além disso, a Espanha também demonstrou a importância que tem o meio-campo de qualquer equipa de futebol. Mesmo não tendo uma defesa de grande qualidade (à excepção de Sérgio Ramos), e com um ataque, por vezes, com um único avançado, o meio-campo é (no futebol)/foi (na Espanha) o sector crucial, tanto a atacar, como a defender. Com um leque de jogadores de altíssimo nível, tanto no campo como no banco, os espanhóis levaram a taça 44 anos depois. Uma surpresa para mim, confesso.


No que toca ao balanço deste Europeu, destacaria pela positiva e pela negativa, respectivamente:


1) Aposta ganha do futebol espectáculo/ofensivo (Espanha, Holanda, Croácia, Portugal, etc. …);
2) Emoção e grandes golos;
3) Estádios cheios com paisagens em fundo deslumbrantes;
4) Imagens aéreas dando uma nova perspectiva do jogo – câmara “aranha” deve continuar;


5) Lesões, várias delas graves – talvez seja necessário rever a calendarização de todo o futebol e o respectivo número de jogos;
6) Organização deixou um muito a desejar. Os Fan Park foram, na sua maioria, instalados nos arredores das cidades, de forma a não incomodar a rotina dos locais, que pouco se envolveram na festa (é o preço a pagar por dar a organização a países onde o futebol tem pouco expressão);
7) Condições climatéricas – tendo passado parte da minha infância e adolescência na Suíça, não me recordo de mudanças climatéricas tão radicais, no espaço de um único dia – efeitos do aquecimento global.

No que toca a equipas e jogadores, o balanço é:


1) Espanha, Holanda, Rússia, Croácia e Turquia.
2) Senna, Xavi e David Silva (Espanha), Sneijder e Engelaar (Holanda), Pepe e Deco (Portugal), Modric (Croácia), Arshavin e Pavlyuchenko (Rússia), Ballack (Alemanha).


3) Rep. Checa, França, Itália e Suécia.
4) Luca Toni (Itália), Patrick Vieira e Henry (França), Cristiano Ronaldo (Portugal).

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