17 abril 2009

Ano de eleições: falsa partida!

As últimas semanas têm-se mostrado muito activas dentro dos partidos políticos portugueses. Não fosse este, um ano com três eleições. Começa-se a pensar nos objectivos, nas estratégias e, principalmente, nos candidatos a apresentar. Os primeiros candidatos começam-se a perfilar e a mostrar as suas garras. As primeiras eleições do ano estão à porta. Faltam dois meses e o relógio está em contagem descrescente. Portugal prepara-se para uma longa batalha, que vai durar, praticamente, um ano, com as eleições europeis, as autárquicas, as legislativas e as presidenciais, no início de 2009. E os cartazes começam a sair às ruas. Eles que vão acompanhar o nosso dia-a-dia, até alguém se lembrar de os retirar...

Assim, já chegaram à praça pública os seguintes cartazes:


Se no caso do primeiro se percebe a aparição (candidato do PS às eleições do Parlamento Europeu), o segundo é uma total incógnita (tendo em conta o timing em que apareceu). Para além disso, e depois de tanto criticarem o anterior presidente do PSD por ter modernizado o símbolo e as cores de fundo do partido, vêm agora, os críticos de então (actualmente no poder), colocar um cartaz com fundo negro e onde nem sequer o símbolo do partido aparece (para além daquele V pindérico!). Como a memória é curta...

No caso do cartaz do PS, o que quer dizer "Nós, europeus"? "Nós", quem? Os apoiantes do PS? Os comunistas? Os Portugueses? Não falta ali alguma parte do texto?

Isto são só dois exemplos dos cartazes provincianos que estão nas ruas portuguesas. De fora deixei, por exemplo, o cartaz de Elisa Ferreira (candidata do PS à Câmara do Porto), que aparece no meio de um grupo de pessoas. Será que a candidata é assim tão conhecida na cidade, para se dar ao luxo de apostar num cartaz assim? É um risco...

Ainda só estamos no começo de um longo ano de eleições e os partidos já metem água. Vá se lá saber o que ainda nos espera...

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