28 abril 2009

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ATENÇÃO: para quem, como eu, está habituado a ser bombardeado com emails de todo o tipo de "brincadeiras" (anedotas, montagens, powerpoints, videos, etc.), este outdoor é mesmo real! Podem verificar no site do PSD (http://www.psd.pt/).

PS: não se dêem ao trabalho de ligar. Já tentei! Pode-se ouvir uma gravação da Dra. Manuela Ferreira Leite, antes de passar a um operador, que nos irá ouvir sobre... bem... não sei bem sobre o quê.
Aconselho a quem quiser desabafar um pouco... (Mas tenha em atenção que a chamada é paga!)

25 abril 2009

25 de Abril



Faz hoje trinta e cinco anos que se deu a Revolução dos Cravos. Era a queda do Estado Novo e da ditadura, que esteve durante quarenta e um anos à frente dos destinos de Portugal. Esse 25 de Abril de 1974, ficou marcado por uma das revoluções mais marcantes, que a História Universal assistiu. Nada de tiros. Nada de mortos. Nem uma gota de sangue derramado.

Trinta e cinco anos depois, vivemos uma época difícil. Todas as áreas da sociedade estão a ser afectadas. A palavra crise tornou-se na palavra mais utilizada, nos jornais, discursos, conversas de café, etc. A actual crise económico-financeira veio trazer (ou, pôr a nu) outras crises, nomeadamente, social, cívica, etc.

E, é no que concerne esta última, que nos devemos realmente preocupar, ou pelo menos, dar mais atenção. O dia de hoje deveria ser utilizado para isso mesmo. A falta de participação cívica das pessoas já não é o que era. O Presidente da República apresentou uma estatística que demonstra que os jovens estão “desligados” da política. É uma mera estatística e isso vale o que vale, dirão alguns. Mas isso demonstra uma realidade. Eu colocaria a questão de outra maneira. A questão é mais funda do que a mera participação política dos jovens. Diria que é a participação cívica, no geral – política, associativa, etc. –, e não só dos jovens. Sinais dos tempos?! A revista Visão desta semana (Visão, nº 842) apresenta uma sondagem que demonstra que 70,7% dos portugueses acredita que existe mais liberdade hoje, do que no 25 de Abril. No entanto, saberemos nós utilizar e usufruir dessa mesma liberdade?

Alguns dizem que as novas gerações não têm valores. Mas esquecem-se que os tempos mudaram. As lutas não são as mesmas de há 10, 20 ou 30 anos. Hoje, as pessoas não têm tempo, nem vontade de participar no que quer que seja (relativamente à participação cívica, claro), porque têm preocupações maiores. Pagar casa, carro, estudos dos filhos, etc., etc., etc. Isto, quando ainda têm emprego. A nossa forma de viver alterou-se completamente e é muito preocupante. Todos nós estamos confinados a uma “louca” rotina que faz com que não tenhamos tempo, nem vontade de pensarmos por nós próprios sobre os problemas que enfrentamos, enquanto sociedade. Basta pensarmos um pouco sobre situações ridículas do nosso dia-a-dia, para chegarmos à conclusão que vivemos a 250km/h, quando o nosso organismo só pode atingir os 120km/h. Vejamos. Quantos de nós já não foram a um hipermercado ou centro comercial e se esqueceram de onde tinham deixado o carro. Ou ainda, mais trágico do que isso, com a história recente, em Aveiro, de um pai que se “esqueceu” do filho dentro do carro, ao calor e com os vidros fechados. Vejamos, o caso da qualidade dos programas televisivos que são tudo menos feitos para as pessoas pensarem por elas próprias. Não estará na altura de pararmos e pensarmos?! Pensarmos no que queremos para a sociedade e para o futuro desta?

Onde quero chegar com estes exemplos, é que, e aproveitando o dia de hoje, devemos lutar pela Democracia e pela Liberdade, que os nossos antepassados nos deram e transmiti-la às próximas gerações. A Liberdade cultiva-se com participação, com preocupação sobre a sociedade, no seu geral, e não com preocupações pessoais sobre se tenho ou não dinheiro para mudar de telemóvel. Cada povo tem o país que merece. E se Portugal está mal, só se deve a nós próprios. A participação e preocupação cívica não são unicamente o direito de voto, de quatro em quatro anos. Para além disso, não nos podemos esquecer do exemplo da Alemanha nazi e de como Hitler chegou ao poder. Que os 25 de Abril sejam exemplos de lutas para a Humanidade. De lutas por vidas melhores e pelos nossos ideias…

23 abril 2009

Xutos & Pontapés - Sem Eira, Nem Beira



Anda tudo do avesso
Nesta rua que atravesso
Dão milhões a quem os tem
Aos outros um passou-bem
Não consigo perceber
Quem é que nos quer tramar
Enganar/Despedir
E ainda se ficam a rir

Eu quero acreditar
Que esta merda vai mudar
E espero vir a ter
Uma vida bem melhor
Mas se eu nada fizer
Isto nunca vai mudar
Conseguir/Encontrar
Mais força para lutar...

(Refrão)
Senhor Engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a comer

É difícil ser honesto
É difícil de engolir
Quem não tem nada vai preso
Quem tem muito fica a rir
Ainda espero ver alguém
Assumir que já andou
A roubar/A enganar
O povo que acreditou
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar...

(Refrão)
Senhor Engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a foder
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Mas eu sou um homem honesto
Só errei na profissão

17 abril 2009

Ano de eleições: falsa partida!

As últimas semanas têm-se mostrado muito activas dentro dos partidos políticos portugueses. Não fosse este, um ano com três eleições. Começa-se a pensar nos objectivos, nas estratégias e, principalmente, nos candidatos a apresentar. Os primeiros candidatos começam-se a perfilar e a mostrar as suas garras. As primeiras eleições do ano estão à porta. Faltam dois meses e o relógio está em contagem descrescente. Portugal prepara-se para uma longa batalha, que vai durar, praticamente, um ano, com as eleições europeis, as autárquicas, as legislativas e as presidenciais, no início de 2009. E os cartazes começam a sair às ruas. Eles que vão acompanhar o nosso dia-a-dia, até alguém se lembrar de os retirar...

Assim, já chegaram à praça pública os seguintes cartazes:


Se no caso do primeiro se percebe a aparição (candidato do PS às eleições do Parlamento Europeu), o segundo é uma total incógnita (tendo em conta o timing em que apareceu). Para além disso, e depois de tanto criticarem o anterior presidente do PSD por ter modernizado o símbolo e as cores de fundo do partido, vêm agora, os críticos de então (actualmente no poder), colocar um cartaz com fundo negro e onde nem sequer o símbolo do partido aparece (para além daquele V pindérico!). Como a memória é curta...

No caso do cartaz do PS, o que quer dizer "Nós, europeus"? "Nós", quem? Os apoiantes do PS? Os comunistas? Os Portugueses? Não falta ali alguma parte do texto?

Isto são só dois exemplos dos cartazes provincianos que estão nas ruas portuguesas. De fora deixei, por exemplo, o cartaz de Elisa Ferreira (candidata do PS à Câmara do Porto), que aparece no meio de um grupo de pessoas. Será que a candidata é assim tão conhecida na cidade, para se dar ao luxo de apostar num cartaz assim? É um risco...

Ainda só estamos no começo de um longo ano de eleições e os partidos já metem água. Vá se lá saber o que ainda nos espera...